O ano esta perto de caducar...
Muitas coisas foram feitas, mas ainda restam algumas horas para fazer mais
Lagrimas foram derramadas, porem ainda podem se transformar em sorrisos
Palavras foram lançadas, mas ha tempo de desviar seus cursos
Sorrisos podem ser intensifidos da sua cota anual
Como também abraços, beijos e palavras doces
Mas se 2009 se tornou curto para transformar, ritualize e se prepare para o novo ano que adentra. A mistica da vida so se faz presente quando acreditamos nos nossos sonhos. Sonhe! Tome um bom banho com ervas finas, sinta a agua escoar o que foi negativo e banhar te com boas energias. Sinta-se zerando, esvaziando, para poder renascer como o novo ano. Arrume-se com cuidado e se sinta bem, amado. Na virada emane e dissipe amor e bons pensamentos, acredite nos seus sonhos, acredite em voce. Somos resultado de nossos sonhos e desejo.
J. Compasso
Ps: Texto escrito em Valencia, com falhas ortograficas por estar em um teclado italiano e pouco tempo.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
I'm sexy a lot
É incrível como a moda cruelmente padroniza as pessoas. Mas do que isso, ela saqueia algo de especial que cada um tem; a peculiaridade de ser. Somos um acúmulo de anos de vivências e influências, podemos ser o máximo, mas ela nos torna em mínimo. Uma inquietação natural pode surgir neste momento; “Que viajem é essa, João?
Já era alvo desta reflexão, que se atenuou desde minha chegada a Espanha. “Estava no metro quando entrou um garoto ‘normal’ com sua calça caída, cabelo a estilo Cristiano Ronaldo, fones de ouvido, tênis extravagante e casaco de couro, a priori nada demais, totalmente comum. Logo em seguida entram outros exatamente iguais, pensei que se conheciam, por tamanha semelhança, mero engano. O problema residia ai, comum demais.”
Não sou um ativista contra moda, alias gosto bastante de usá-la como “referência”, o que é bem diferente de tê-la como ditadora. Tento afastar o pré-julgamento, mas me deparo com a inocência da existencialidade. Oprimindo o verdadeiro expressar, por ser determinante na inclusão social. Encontrei poucos (contados nos dedos de uma mão) corajosos cabeludos de madeixas longas e encaracoladas, como eu. Não as tenho por ser um anarquista social (sim! A moda é totalmente social). Esta é apenas minha verdadeira forma de me expressar hoje, mesmo que anormal aos olhos dos comuns. Porém como todo o meu ser, é alvo iminente de possíveis de contraturas mutáveis.
J. Compasso
Vitrola - "Lula Cortês e Zé Ramalho - Paebiru" (1975) [albúm]
Película - "Humpday" (2009)
Foto - J. Compasso
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Origem, natal, nascimento
O que leva as pessoas a se darem presentes?
O que leva a ficarem mais emotivas, suscetíveis?
A enfeitarem as ruas? Montar árvores em casa ou comprar bolas de cristal?
Aah...o natal!
O que leva as pessoas a se reconciliarem?
O que leva a comprarem peru, ou “chester”?
A olharem para o outro como igual?
Aah...o natal!
O que leva as pessoas comprarem luzes de todas as cores?
O que leva a se reunirem em família?
A brindar com um caro champagne?
Aah...o natal!
Um conjunto de rituais que por serem tão fortes e presentes, perde-se em essência. Para comemorar a origem do amor não é preciso peru, presentes, ou mesmo família. É preciso reflexão sobre o que somos e o que desejamos ser. É fazer o bem sem olhar a quem durante todo o ano. O natal deve viver todos os dias dentro da gente. As vezes ele soa como hipocrisia na boca do homem que passa todo o ano olhando para si e no natal tem um lapso de consciência humanitária. Então logo paro de julgar e fico feliz, que ao menos esse dia as pessoas se transformam…ao menos esse dia…
J. Compasso
Película - "Noviembre"(2003)
Vitrola - "Notte"; Ludovico Einaudi
Foto - J. Compasso
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Como folhas...
As palavras me faltam, como o sol neste inverno gelado
Expressar-me, tornou algo solitário, que não ultrapassa mais que as vias do pensar
A neve não trás só o frio, mas a ausência de não ser
Quero atuar além do palco da vida
Tornei-me obsoleto com minhas idéias
Fiz várias escolhas e sigo caminhando
Olho para trás e parece que ainda sou o mesmo garoto sonhador
O tempo está voando e ainda não conseguir ser alguém maior
O garoto persiste e tenho medo de ser eternamente este estigma
Quero ultrapassar a barreira do imaginário e fazer algo maior
O cansaço me desestabiliza, mas não vou parar, não posso parar
Meu desejo de viver me torna eterno
J. Compasso
Película – Irmão sol, irmã lua (1972)
Vitrola – “Eden Roc”; Ludovico Einaudi
Foto - J. Compasso
sábado, 12 de dezembro de 2009
Sonho
Apesar de ser meio egocêntrico, este é um espaço que criei para publicar meus pensamentos, devaneios, com raríssimas exceções como o texto a seguir. Faço uma homenagem ao grande amigo, nono germano, que me escreve.
J. Compasso
J. Compasso
Sonho com um dia melhor, quando acordarei tranquilo sem medo do amor, sem medo do futuro, sem medo de chorar.
Sonho em rever meus amigos que não vejo faz tempo.
Sonho em ver meu time campeão, o estádio lotado; alegria geral.
Sonho com uma rotina mais tranquila, dieta balanceada, musica leve ao fundo e casa com decoração amena.
Sonho com as festas intermináveis, balada pesada, galera bonita e clima de descontração. Bebida boa, mulheres idem.
Sonho...
CCS
Na telona: BOOGIE NIGHTS PRAZER SEM LIMITES
Na vitrola: Carl Douglas - Kung Fu Fighting
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Outono Boreal
O calor do verão de fato já havia ido embora, mas o outono estava atrasado
As árvores continuavam verdes, as roupas ainda leves e as pessoas desconfiadas com a previsão anunciada
Sem casacos, guarda-chuvas, ou cachecóis, todos estranhavam a falta da estação aonde as folhas vermelhas parecem estar em chamas
Aos poucos, as folhas timidamente começam a amarelar e desvincular por vezes secas de seus ramos
A renovação do ciclo engrenara como a continuidade da vida
E como é bela essa continuação
O outono chegou atrasado, mas com uma força exuberante
Fazendo-se notar nas ruas, nas folhagens, na temperatura e nos olhos do poeta
J. Compasso
Foto: J. Compasso
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