sábado, 25 de julho de 2009

"Capi" tal isso?

O mundo capitaslista nos transformou em seres terrivelmente consumistas

Somos nós, eu e você, que constituímos esse mundo do consumo

Por mais que não sejamos responsáveis pela constituição dessa ideologia capitalista social

Hoje constituímos e a representamos, pois somos o capitalismo em sua essência

E por sermos em essência, damos vazão para o materialismo exaserbado

Assim, ele sempre levará vantagem em relação aos nossos sonhos

O dinheiro destroi qualquer romantismo

J. Compasso

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Essss collllllll hhhhhhhas

A vida nos faz tomar decisões todos os dias, todas as horas. E isto a faz em certo modo dura. Porque existiram decisões que uma vez tomadas, não teremos chance de recorrer. Mas em contra partida, a vida torna-se leve, porque essas mesmas decisões se repetiram em um outro tempo e espaço, e aí, teremos a chance de fazer diferente.

As palavras são apenas letras que cuspimos, nunca serão tão eficientes quanto os atos. Como você pode se definir? Através de uma série de substantivos e adjetivos? Certamente não, mas por meio do seu comportamento. Por isso, não seja refém das palavras, nem as procure para justificar o injustificável, seja coerente consigo.

Para os que acreditam em uma divindade (ou não), é dito: se pedes tolerância, surgirá para te uma pessoa que erra muito; se pedes para ser solidário, a ti se apresentaram pedintes; se suplicas serenidade, seras posto em um ambiente de extrema tensão. O que procuro dizer é que todos os dias nos são dadas oportunidades de sermos melhores e só poderemos crescer, depois que exgergarmos nossas limitações, admitir nossos erros e aproveitarmos os "presentes-circunstâncias" a nossa volta.

Paz e Amor a Todos

J. Compasso

Na vitrola: Amor para recomeçar - Frejat

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Cegueira

A simplicidade de viver nos amedronta
e em tudo existe um pesar, um lamentar
e as nossas escolhas começam a ser guiadas pelo medo
é como descer uma ladeira de olhos fechados em toda velocidade

perdemos de apreciar no caminho a menina que passa
perdemos de sentir o perfume das flores que cercam a rua
satisfazemos- nos com o som da emoção e esquecemos que o som da vida é a compilação de todos os sons
contentamos-nos apenas em sentir a beleza do vento na cara e esquecemos todas as outras sensações

Estamos cegos! e assim vagamos esquecidos de quem somos
E ao esquecer o que somos, esquecemos também dos nossos sonhos
E quanto acordarmos poderá ser tarde
Poderá não ter ninguém para "te" esperar

Minhas dúvidas me fazem andar,
Sigo a certeza do meu coração

J. Compasso

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Lenda Pessoal

Os sonhos são muito nítidos quando somos jovens. Acreditamos que somos capazes de tudo. No entanto, com o passar do tempo essa voz que nos diz que somos capazes, começa a sussurrar até esquecermos-nos do que nos propúnhamos em sonhos. Criamos medos, que antes não existiam; nossa capacidade se torna mais racional e limitada; e nos tornamos ateu para linguagem universal, que quando criança nos guiava. Todos nós temos uma missão, um designo, que é muito claro, em nossa maturação. Mas como árvores incrustamos em grossos troncos, procurando neles, a segurança de não sermos derrubados. E esquecemos como é maravilhoso termos a flexibilidade de galhos novos.

Os dias são como sentenças, em que decido, em cada uma delas, o significado de minha vida.

E muitos esquecem a que se propunham com amor. E nunca viverão seus sonhos mais verdadeiros. As dificuldades existem para serem vividas e através dessas vivências, crescermos.

J. Compasso

Na vitrola: Lula Cortês e Zé Ramalho - Paébiru (1975)
Na película: O Inferno De S. Judas (2003) – Dir. Aisling Walsh
Leitura: O Alquimista – Paulo Coelho

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Inércia do ser

Os pensamentos andam soltos. O corpo pesado. A demasia do vazio acalenta a alma, ela estar moribunda. Em um campo desconhecido, a inércia é seu estado, não estar em canto algum. Precisa lutar, precisa viver. Seus anseios não têm a mesma nitidez de antes. Tudo a sua frente estar difuso. Certezas já são coerentes, remédios já não fazem efeitos. Prende-se na única coisa que acredita, no que supostamente o mantém vivo, no amor. E com ele espera recolorir.

Na película: Sete Vidas (2008) – Dir. Gabriele Muccino
Na vitrola: Garanteed – Eddie Vedder
http://letras.terra.com.br/vedder-eddie/1161604/